Poema que é bom
acaba zero a zero.
Acaba com.
Não como eu quero.
Começa sem.
Com, digamos, certo verso,
veneno de letra, bolero.
Ou menos.
Tira daqui, bota dali,
um lugar, não caminho.
Prossegue de si.
Seguro morreu de velho,
e sozinho.
[do livro Distraídos Venceremos]
Postado Por: Amanda da Silva Brito
sábado, 29 de agosto de 2009
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A cada poema que leio fico mais admirada com o talento de Leminsk, uma coisa bem percebível é que todos os poemas dele de que ja tomamos conhecimento apresentam rimas. Gostei desse também, mas sem dúvidas meu preferido até agora é o poema Eternamente!
ResponderExcluirPor: Thaysa Lobo Pegado
Concordo com Thaysa, mas o meu preferido ainda é o "Amor Bastante"! O poema "Sem Budismo" também é muito interessante, ainda mais no fim quando ele faz uso de um velho ditado popular!
ResponderExcluirPor: Bruna Lisboa do Vale